Homem aplica golpe do falso Pix e é preso ao receber a entrega em Cachoeiro

Um homem foi preso em flagrante por aplicar o golpe do falso Pix em uma loja de materiais de construção localizada no bairro Marbrasa, em Cachoeiro de Itapemirim, na sexta-feira (13). Por meio de nota, a Polícia Militar disse que foi acionada pelo proprietário do estabelecimento, que informou que ia fazer uma entrega de mercadoria para um cliente quando percebeu que estava sendo vítima de golpes cometidos pelo homem, que apresentava comprovantes falsos de transferência realizada por pix. 

A PM foi ao endereço do suspeito, onde ele inicialmente se apresentou com um nome falso, mas depois informou o nome verdadeiro e indicou onde os materiais adquiridos anteriormente estavam. Paulo Antoneli de Souza, proprietário da loja, conseguiu recuperar a mercadoria com a apreensão. Ele contou à reportagem de A Gazeta que o prejuízo do golpe já somava cerca de R$ 3 mil. 

O suspeito de 26 anos, identificado como Marlon Alves Luiz, foi conduzido à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, autuado em flagrante por estelionato e falsa identidade. Em seguida, ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória.

Essa não é a primeira vez em que o suspeito estaria envolvido em golpes de transferências falsas. Durante o primeiro semestre de 2025, contando com a ocorrência atual, Marlon já tem três registros por crimes similares. O primeiro caso foi relatado em 22 de janeiro, também em Cachoeiro de Itapemirim, quando Marlon teria pedido uma entrega de duas botijas de gás, no valor de R$ 520, e teria realizado um Pix falso. O proprietário da loja relatou que percebeu que outras entregas solicitadas anteriormente pelo homem também não foram pagas, totalizando prejuízo de R$ 1.830.

Já o segundo registro data de 30 de março, quando o suspeito saiu de um restaurante em Marataízes sem pagar a conta no valor de R$ 290 e, ao ser alcançado por funcionários do estabelecimento, tentou fazer uma transferência falsa. Ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado. Na ocasião, a Polícia Militar apontou que Marlon já havia aplicado o mesmo golpe anteriormente, não informando a data e ocasião.

Além disso, apenas 11 dias antes da tentativa de golpe no restaurante, Marlon ou por uma audiência de custódia após ele e uma mulher serem presos em flagrante por furto qualificado de R$ 802,20. Antes disso, nenhum dos dois tinha outro registro criminal, o que levou a defesa a alegar que se tratava de um furto primário, por não terem histórico na Justiça, e o valor furtado ser pequeno. Na ocasião, os dois receberam liberdade provisória.